No auditório lotado do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, a ministra da Cultura interina, Mariana Ribas, reiterou os esforços empreendidos pelo Ministério da Cultura (MinC) para se aproximar de agentes culturais em todo País, especialmente por meio dos seminários do Circuito #CulturaGeraFuturo.
"Desde que o ministro Sérgio Sá Leitão, que neste momento cumpre agenda oficial no exterior, assumiu o ministério, iniciou-se uma força-tarefa para aproximar a pasta dos estados brasileiros. Nosso intuito não é somente apresentar as ações do ministério, mas, sobretudo, ouvir de artistas, produtores e empresários sobre em quais áreas o MinC pode atuar de modo mais eficiente", afirmou.
Ao explicar sobre as políticas de regionalização do MinC, Mariana Ribas chamou atenção para a importância de avaliar as especificidades de cada região. "No que se refere à Lei Rouanet, por exemplo, a distribuição de captação por região ainda precisa ser melhorada. Quando olhamos as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, temos a consciência da necessidade de descentralizar os investimentos. Porém, a concentração dos investimentos na Região Sudeste está intimamente ligada à concentração econômica local", disse.
De acordo com a ministra interina, os seminários são fundamentais, pois, além de capacitar, indicam aos agentes de cultura os caminhos a serem percorridos para alcançar os mecanismos de fomento disponibilizados pelo MinC para as mais diversas manifestações culturais. "Não adianta nada termos uma série de linhas de incentivo e financiamento de projetos se não estão ao alcance de produtores culturais. E principalmente para os pequenos produtores, que, não raro, acumulam diversas funções dentro de seus projetos. O trabalho do MinC agora é justamente assegurar que a distribuição de recursos seja menos desigual num futuro próximo", destacou.
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Patrimônio
A ministra interina destacou ainda o desempenho do estado de Goiás nas ações de preservação do Patrimônio realizadas pelo Ministério da Cultura, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). "A Cidade de Goiás, antiga capital do estado, foi a primeira cidade brasileira a concluir todas as obras do Programa PAC Cidades Históricas e Agora é Avançar. No total, foram seis obras, que custaram R$ 30,3 milhões", enfatizou.
Em 2018, serão investidos R$ 168 milhões em obras de recuperação de patrimônio em todo o estado. Até o momento, foram entregues 12 das 71 obras previstas. Juntas, as 12 obras concluídas totalizam R$ 50,2 milhões. Na cidade de Goiânia, foram investidos R$ 19,5 milhões para a requalificação da Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira (Praça Cívica) – que já foi concluída – e a restauração da Estação Ferroviária, ainda em execução.
Apoio do governador
O superintendente Executivo de Cultura, da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), PX Silveira, leu uma carta enviada pelo governador do Goiás, Marconi Perillo, em apoio ao seminário CulturaGeraFuturo. "O governo de Goiás reconhece a importância dos mecanismos de apoio à cultura, tanto que também promove programa de incentivo. O Executivo contribui, na medida do possível, e cumpre com rigor seu dever. Não temos a menor dúvida quanto à afirmação difundida pelo MinC de que a Cultura gera futuro. A área federal tem mostrado seu compromisso com cineastas, escritores e artistas de várias áreas. Nós compartilhamos os pactos firmados pelo govern
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