São Paulo diz em Romanos 7:9 “Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.” É com essa contradição que o católico precisa conviver durante toda a sua vida, entre a sua consciência moral e as suas atitudes perversas advindas da inclinação ao pecado.
De fato, a diferença entre católicos e pessoas do mundo não está no pecado, que todos cometemos em maior ou menor grau, mas sim na constante guerra contra ele que nós travamos diante de Deus e da nossa consciência, enquanto as pessoas do mundo continuam vivendo a vida de pecado sem nenhuma emenda.
É aí que entram os falsos católicos, ou até mesmo não-católicos que, na tentativa de acusar os católicos de hipócritas, afirmam que os que estão na Igreja também cometem pecados.
Quantas vezes escutamos pessoas movidas pelo inimigo afirmarem que as meninas que usam a modéstia na Igreja “são as piores”, ou coisas desse tipo?!
Mas quem são os verdadeiros hipócritas? Aqueles que buscam a virtude mas por fraqueza caem de vez em quando? (E por isso mesmo existe o Sacramento da Confissão) Ou aqueles que não movem uma palha para viver a santidade e muitas vezes caminham até no caminho contrário a ela, e que ficam apontando para os verdadeiros católicos e chamando de hipócritas?
Apontar os pecados dos verdadeiros católicos é o que conforta essas pessoas, o que as mantém na sua zona de conforto de nunca quererem se converter de verdade e não aceitar exortações de católicos que avisam sobre o mal que estão fazendo a si mesmos.
Jamais permitam que um hipócrita desses aponte os seus pecados, antes aponte os dele que são muito piores. Um católico verdadeiro não deve satisfações a uma víbora que está na Igreja à serviço do inimigo de nossas almas.
Sejam Santos, caríssimos!
Por Ramon Pinheiro
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