O prefeito Bruno Covas e o ministro de estado de Relações Exteriores, Aloysio Nunes, visitaram na tarde desta quinta-feira (2) as instalações do Centro Temporário de Acolhimento (CTA) São Mateus, que abriga atualmente 167 imigrantes venezuelanos.
Segundo o prefeito Bruno Covas, a cidade é o que é pela força do imigrante. “É um compromisso da cidade receber aqueles que estão passando por uma necessidade e que precisaram sair dos seus países”, disse.
O CTA pode acolher até 182 homens para pernoite e também disponibiliza 50 vagas para atividades de convivência durante o dia. O serviço é administrado pela Associação Comunitária São Mateus (ASCOM), por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e funciona 24h por dia ofertando acolhimento, alimentação, participação em capacitações e encaminhamentos para outras políticas públicas.
Atendendo ao pedido do Governo Federal e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Prefeitura de São Paulo aceitou participar do programa solidário de acolhimento da população venezuelana que se encontrava nas cidades de Boa Vista e Pacaraima. Até o momento, a SMADS já acolheu 212 venezuelanos, sendo 185 homens e 27 mulheres, em equipamentos nas regiões de São Mateus, Butantã e Penha.
Para realizar o melhor atendimento possível como prestar apoio institucional, prevenir o agravamento da situação de emergência dos venezuelanos e também para dar suporte na obtenção da autonomia dessa população no município, é realizado um trabalho em conjunto entre SMADS, Direitos Humanos e Cidadania, Trabalho e Empreendedorismo, Saúde, Educação e Relações Internacionais.
“O acolhimento que a prefeitura dá em parceria com a sociedade civil aos imigrantes venezuelanos é exemplar, fraternal e com condições dignas”, destaca o ministro de estado de Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
Centro de Referência
Os imigrantes que chegam à capital também podem ser atendidos em diversos idiomas como português, espanhol, francês, inglês, árabe, crioule, suahili, lingala, entre outros no Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI), administrado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDH).
O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na Rua Major Diogo, 834 - Bela Vista, ofertando orientação para regularização migratória, assessoria jurídica (em parceria com a Defensoria Pública da União), encaminhamentos para serviços públicos especializados nas áreas de trabalho, assistência social, saúde, moradia e educação. A equipe também atende vítimas de violações em direitos humanos, em especial de trabalho análogo à escravidão.
A pasta ainda conta com o projeto Portas Abertas: Português para Imigrantes – em que são oferecidos cursos em escolas municipais estruturados em módulos, com material didático próprio e aberto para imigrantes de todas as nacionalidades.
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