Ayrton Senna, 26 anos sem a lenda do automobilismo


Recordes
Foram oito triunfos seguidos, quebrou o recorde de sete vitórias consecutivas que por 20 anos pertenceu ao lendário Jackie Stewart, e, quando chegou à nona vitória, havia liderado 187 voltas do total de 189 percorridas até ali. Mas em seguida entrou numa fase de quebras e acidentes e foi para a última corrida precisando chegar à frente de Martin Brundle para ser campeão. Era hora de arriscar tudo.
A última vitória
Em 7 de novembro de 1993, na Austrália, iria acabar uma fase inesquecível para a história da Fórmula 1. Era o adeus de Ayrton Senna à equipe que ele defendeu por seis anos e pela qual foi três vezes campeão mundial. Cravou na pista de Adelaide a 49ª pole pela McLaren, de um total de 65 na carreira - marca que permanece recorde em 2004.
Senna estava pronto para partir para o grid quando o mexicano Jo Ramirez, decano na McLaren e cinquentenário na Fórmula 1, dissimulado, lhe exibiu uma placa com os números: 103 a 103. Senna não esboçou reação. Largou, liderou e venceu aquele GP da Austrália. Ganhou o 35º grande prêmio pela McLaren e vibrou com a festa de Ramirez, que mudara a inscrição da placa para 104 a 103. Os números comemoravam a primeira vez na história da F-1 que a McLaren passava à frente da Ferrari em número de vitórias.
Aquele foi o 41º e último triunfo de Ayrton Senna na F-1. Ele se transferiu para a Williams, onde marcaria as três primeiras poles postion da temporada, antes da tragédia no GP de San Marino, em 1º de maio de 1994.

Comentários