Manaus Debocha dos profissionais de Saúde e da população ao vacinar filhas de empresário



Duas médicas, filhas de um empresário do ramo da educação no Amazonas, tomaram vacina contra a covid-19 logo após serem nomeadas para trabalhar na área administrativa de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) de Manaus.

 Formadas no ano passado, as irmãs Gabrielle e Isabelle Lins publicaram sobre a imunização nas redes sociais e foram alvo de ataques. Gabrielle foi nomeada na segunda-feira (18) —dia em que as vacinas foram enviadas à cidade— como gerente de projeto, com salário de R$ 8 mil. Elas afirmam, assim como o município, que atuam na linha de frente na UBS Nilton Lins, unidade batizada com o nome do pai das duas, o dono da Universidade e das Escolas Nilton Lins.

Vacinada sim!", escreveu Isabelle em sua rede social. "Nunca tomei uma vacina tão feliz", postou Gabrielle. As duas passaram a ser acusadas de furar a fila da vacinação em razão do sobrenome. 

A juíza Jaiza Pinto Fraxe chegou a fazer "um apelo" no Twitter: "Não furem a fila da vacina. Não deixem ninguém furar". O governo do estado divulgou nota afirmando que "apenas distribui as vacinas, mas a aplicação delas é feita pelas prefeituras". 

Em resposta, a Prefeitura de Manaus disse que as duas estão entre os dez médicos recém-nomeados para gerenciar projetos, mas que, diante da necessidade, foram remanejados para a linha de frente. 

Com informações Uol

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